Viver um dia com uma sandwich no estômago é estúpido para uns, é fartura para outros, é comum, é um dia diferente... eu digo que não custa, a fome só chega ao estômago se a cabeça deixar... difícil é abdicar de comodismos, é sair da rotina, é arcar com a ideia de passar um dia virado para os outros, sem as pausas totalmente "ego". Não está em causa o jejum de comida, mas o jejum das pequenas coisas que à primeira vista não podemos viver sem elas e que se analisarmos bem não são essenciais. É verdade que comer é fundamental, todos sabemos a importância da alimentação, mas abdicar de comida por um dia é pedir assim tanto? Quantas vezes o fazemos numa noite? E abdicar do que não é essencial, das futilidades? E fazê-lo em prol do outro? É inviável passarmos um dia a pensar no outro, mas não é inviável pararmos para pensar em nós, para rezarmos, para apurarmos os sentidos e repararmos nos lugares por que passamos, no que acontece à nossa volta e ainda revertemos um dia inteiro a favor de alguém que não tem 1/10 do que está a mais em nossa casa, na nossa carteira...
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