terça-feira, maio 14, 2013

flash...


Gosto de rever fotografias. De certo modo revivo as viagens, as sensações, os entusiasmos.
Tenho dificuldade em reter as más sensações. Entram num universo da mente, numa espécie de sótão arrumado em caixotes. Se abro um caixote rio-me e simplesmente sei que não vou querer voltar a abri-lo, mas gosto que ele ali esteja. Numa memória encriptada, cada vez mais, à medida que o tempo passa.
As fotografias não são mais que o nosso auxiliar de memória visual e do coração. Ver uma foto não chega. É preciso perceber a história que está ali registada.
Os bons fotógrafos conseguem levar-nos para dentro da fotografia sem termos lá estado.
É isso.


segunda-feira, maio 13, 2013

memória sensorial...



Foi só há uns dias, mas não me lembro onde ouvi ou se li... não está ipsis verbis:
"O nosso Deus é sério, não ri. O Buda é descontraído, ri connosco...." (prolongou-se)
O Buda é gordo, é deitado, é sem cabeça. Na verdade o Buda tem muitos mais "rostos" que o "nosso Deus".
Na verdade em terras de Buda senti-me "zen".