sexta-feira, junho 20, 2008

sensibilidade...

sem bom senso...






















not again ??

segunda-feira, junho 09, 2008

...

musicalidades...



Já é noite e o frio
está em tudo que se vê
lá fora ninguém sabe
que por dentro há vazio
porque em todos há um espaço
que por medo não se ve
onde a solidão se esquece
do que o medo não previu

Já é noite e o chão
é mais terra para nascer
a água vai escorrendo
entre as mãos a percorrer
todo o espaço entre a sombra
entre o espaço que restou
para refazer a vida
no que o medo não matou

mas onde tudo morre tudo pode renascer

em ti vejo o tempo que passou
vejo o sangue que correu
vejo a força que moveu
quando tudo parou em ti
a tempestade que não há em ti
arrastando para o teu lugar
e é em ti que vou ficar

já é dia e a sombra
está em tudo que se ve
lá fora ninguém sabe
o que a luz pode fazer
porque a noite foi tão fria
que não soube acordar
a noite foi tão dura
e difícil de sarar

mas onde tudo morre tudo pode renascer

em ti vejo o tempo que passou
vejo o sangue que correu
vejo a força que moveu
quando tudo parou em ti
a tempestade que não há em ti
arrastando para o teu lugar
e é em ti que vou ficar

eu já descobri a casa onde posso adormecer
eu já desvendei o mundo e o tempo de perder
aqui tudo é mais forte e há mais cor no céu maior
aqui tudo é tão novo tudo pode ser meu

mas onde tudo morre tudo volta a nascer

em ti vejo o tempo que passou
vejo o sangue que correu
vejo a força que moveu
quando tudo parou em ti
a tempestade que não há em ti
arrastando para o teu lugar
e é em ti que vou ficar

já é dia e a luz
está em tudo que se vê
cá dentro não se ouve
o que lá fora faz chover
na cidade que há em ti
encontrei o meu lugar
é em ti que vou ficar.




Eu não sei quantas vezes te vais matar até eu cair
Eu não sei quantas vezes vais fugir para não voltar
Eu não sei qual das fugas iguais será excepção
E talvez um dia seja eu a largar a mão

Eu quero ver quantas vezes me vais ferir até ganhar
Quero saber se o que vem te dá razões para confiar
e entender que eu te sei sarar, te sei fazer feliz

Hoje vou-te querer roubar outra vez
Hoje vou-te querer provar outra vez
Vem viajar e ficando para depois... os dois...

E ninguém te vai prometer que é para sempre a paixão
E ninguém te vai jurar que é o fim da solidão
Mas eu não te sei apagar sem que possas entender:
o que o acaso nos mostrou a razão fez esquecer...

Porque eu sei que existir ao pé de ti é bem melhor
Eu sei que depois da tempestade vem azul
Eu já sei de cor o espaço do teu corpo para mim

Hoje vou-te querer roubar outra vez
Hoje vou-te querer provar outra vez
Vem viajar e ficando para depois... os dois...

Eu não sei quantas vezes te vais matar até cair
Mas se é tão fácil escurecer e tão simples eu fugir...

Hoje vou-te querer roubar outra vez
Hoje vou-te querer provar outra vez
Vem viajar e ficando para depois,
os dois.


Gosto mesmo. De tudo.
Há mais em "O Jardim"...

terça-feira, junho 03, 2008

simples...
























Já ouvi por mais do que uma vez e por mais do que uma pessoa:

"Devemos gostar de quem gosta de nós".
Isto pode ter várias interpretações, erradas interpretações, inclusive, se ouvido fora do contexto.

As alturas em que mais me lembro desta "máxima" é quando vou a casa, quando estou com a família ou quando estou com bons amigos num bom momento de cumplicidade, de partilha, de estar...

Não sei se é certo ou não pensar assim, agir assim.
Sim, devemos gostar de quem gosta de nós, mas às vezes não gostamos. À cabeça vêm-me algumas pessoas que eu sei que têm um certo carinho por mim, que gostam de mim, me valorizam e apostam numa relação comigo... Por sua vez algumas dessas pessoas não são as pessoas com que me vejo a relacionar num futuro até já próximo, são pessoas que considero como passageiras na minha vida e eu na delas. Às vezes a vida troca-nos as voltas, é verdade.

Por outro lado há pessoas de quem eu gosto e por quem tenho grande admiração e vontade de conhecer, de ser mais próxima, e que nutrem por mim o mesmo que eu referi pelas primeiras pessoas. Mas eu desisto facilmente desse grupo, precisamente porque "devemos gostar de quem gosta de nós".

Depois há as pessoas de quem gostamos e que gostam de nós e achamos que vão ficar para a vida inteira. A vida também nos troca as voltas neste parágrafo. Mas às partida também me vêm à cabeça essas pessoas, muito poucas, mas existem.

A família, afortunada eu sou, esses sei que vão gostar sempre de mim, tal como eu sou, esteja onde estiver, aja como agir, porque eles conhecem-me e sabem até onde vou, até onde posso chegar, os limites que tenho para mim. Nunca digas nunca! É verdade. Mas eu também gosto muito deles.

Perante isto, pergunto-me, se de facto, "devemos gostar de quem gosta de nós"?
Não sei se devemos ou não, mas que quem gosta de nós nos consegue ir fazendo felizes, isso sim. E se o sentido da vida de cada um cruza as linhas da busca da felicidade.. então venham as pessoas de quem gostamos... e quem gostam de nós.


...da conversa 'roxa' de sempre.

...

segunda-feira, junho 02, 2008

E se em vez de 1 fossem 2?

A alegria de assistir ao milagre da vida que se gera... em duplicado!

domingo, junho 01, 2008

Non Studying


Afinal não é só o Entroncamento "terra de fenómenos". Em Coimbra, com suas particularidades de cidade estudantil, também se encontram alguns. Como o daquele café ali no fim da rua... Em que, no lugar visível onde costumam ser colocados os agora mais constantes "No Smoking", foi afixado um


"PROIBIDO ESTUDAR.

A Gerência"


Aos leitores incoercíveis do Harrison, adeptos de um bom pastel de nata: tentem talvez a Vénus, ou a Vasco da Gama.. ou mesmo a dos croissants.