I
Mudei de estágio. E, no primeiro dia, um amigo disse-me: "tu 'panicas' sempre no início de cada estágio!" Fiquei a pensar nisso até hoje.
Tempos de latência, de reajuste. Todos temos, mas os meus são demasiado alargados.
Tomar consciência disso foi importante na medida em que percebi que não é uma fase, só mais uma fase "má". Eu também sou assim. Também eu me sinto insegura a cada "novo estágio da vida", porque 'ad initium' não controlo os acontecimentos. E também eu perco o controlo das minhas acções e atitudes quando a insegurança é maior que o meu poder de aceitação e quando as coisas não dependem só de mim. Também eu deito tudo a perder sem me aperceber e as consequências de alguns actos meus não são as que eu queria. E não, não são fases, é mais uma parte de mim, que aprendo a aceitar, como fragilidade. Mas que não me diminui enquanto pessoa, se eu souber reconhecer, se eu perceber que não posso controlar tudo. E isso não é mau, é somente uma outra maneira de estar.
II
Percebi que me angustia a falta de paz nas relações, com outros, os outros de quem gosto, que são importantes para mim. Ninguém gosta de magoar quem nos é próximo. Ninguém gosta que não gostem de nós. Ninguém gosta de se sentir preterido, "arredado". Não sou excepção. Na linha do controlo, não controlamos o que os outros sentem e nisso não podemos interferir deliberadamente. E não temos só direitos, temos deveres também. E se falho nos meus deveres, não posso exigir o que "não tenho por direito".
É o 'pacote completo'... que não se "vende" às metades. E se há coisa me me deixa contente é o gostar, de verdade, das pessoas no seu todo.
Tempos de latência, de reajuste. Todos temos, mas os meus são demasiado alargados.
Tomar consciência disso foi importante na medida em que percebi que não é uma fase, só mais uma fase "má". Eu também sou assim. Também eu me sinto insegura a cada "novo estágio da vida", porque 'ad initium' não controlo os acontecimentos. E também eu perco o controlo das minhas acções e atitudes quando a insegurança é maior que o meu poder de aceitação e quando as coisas não dependem só de mim. Também eu deito tudo a perder sem me aperceber e as consequências de alguns actos meus não são as que eu queria. E não, não são fases, é mais uma parte de mim, que aprendo a aceitar, como fragilidade. Mas que não me diminui enquanto pessoa, se eu souber reconhecer, se eu perceber que não posso controlar tudo. E isso não é mau, é somente uma outra maneira de estar.
II
Percebi que me angustia a falta de paz nas relações, com outros, os outros de quem gosto, que são importantes para mim. Ninguém gosta de magoar quem nos é próximo. Ninguém gosta que não gostem de nós. Ninguém gosta de se sentir preterido, "arredado". Não sou excepção. Na linha do controlo, não controlamos o que os outros sentem e nisso não podemos interferir deliberadamente. E não temos só direitos, temos deveres também. E se falho nos meus deveres, não posso exigir o que "não tenho por direito".
É o 'pacote completo'... que não se "vende" às metades. E se há coisa me me deixa contente é o gostar, de verdade, das pessoas no seu todo.
1 comentário:
Gostar das pessoas no seu todo. É mesmo aí que está o segredo. Não nos focalizar só no que os outros nos podem dar, mas também no modo como posso completar; e não nos focalizar só nos defeitos e no que não gostamos, aprendendo a ser justos... Gostei muito da reflexão...
Enviar um comentário