Penso várias vezes na vocação dos professores. Ensinar e explicar a quem não tem capacidade de compreensão e apreensão pode ser uma tarefa bem difícil, bem ingrata.
É tremenda a sensação de impotência, de frustração e tristeza, quando tento explicar ou fazer perceber o óbvio. E não se trata do que é óbvio para mim e menos óbvio para alguém, refiro-me ao que é claramente perceptível por quem mantém inalterado, cognitivamente, o estado de consciência e de raciocínio.
Chega a ser desesperante a percepção, de fora, do que está certo ou errado, do que está bem e mal, e de como as coisas são simples e resolúveis. E este desespero cresce quando se esgotam as palavras, os gestos, os argumentos, as justificações, as imagens; quando se esgotam as ferramentas...
Isto há-de acontecer com alguns professores relativamente a alguns alunos que não têm, por razões várias, inatas ou adquiridas, a tal capacidade de encaixe. Isto acontece no consultório, acontece com pessoas que nos são próximas.
Dá a sensação que do lado do receptor há um 'bloqueio cerebral' que não deixa ver, ouvir, perceber... e a impotência vem quando se sente a pessoa a dissipar-se, a perder-se, a afastar-se, porque se cria um fosso de linguagem, de comunicação.
Não desistir é respirar bem fundo todos os dias e esperar que a persistência vença essa 'força da natureza'. Não desistir é ter esperança que o coração também 'fale' e que o olhar vá mais fundo, para lá dos hemisférios, e chegue ao ponto onde se 'faz luz'. É esperar que uma outra "força da natureza' se sobreponha e tudo fique, novamente, mais claro.
É tremenda a sensação de impotência, de frustração e tristeza, quando tento explicar ou fazer perceber o óbvio. E não se trata do que é óbvio para mim e menos óbvio para alguém, refiro-me ao que é claramente perceptível por quem mantém inalterado, cognitivamente, o estado de consciência e de raciocínio.
Chega a ser desesperante a percepção, de fora, do que está certo ou errado, do que está bem e mal, e de como as coisas são simples e resolúveis. E este desespero cresce quando se esgotam as palavras, os gestos, os argumentos, as justificações, as imagens; quando se esgotam as ferramentas...
Isto há-de acontecer com alguns professores relativamente a alguns alunos que não têm, por razões várias, inatas ou adquiridas, a tal capacidade de encaixe. Isto acontece no consultório, acontece com pessoas que nos são próximas.
Dá a sensação que do lado do receptor há um 'bloqueio cerebral' que não deixa ver, ouvir, perceber... e a impotência vem quando se sente a pessoa a dissipar-se, a perder-se, a afastar-se, porque se cria um fosso de linguagem, de comunicação.
Não desistir é respirar bem fundo todos os dias e esperar que a persistência vença essa 'força da natureza'. Não desistir é ter esperança que o coração também 'fale' e que o olhar vá mais fundo, para lá dos hemisférios, e chegue ao ponto onde se 'faz luz'. É esperar que uma outra "força da natureza' se sobreponha e tudo fique, novamente, mais claro.
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