quinta-feira, setembro 25, 2008

desenraizar...


Afinal até gosto...


Vou aprendendo comigo, com os outros e com o tempo. Há coisas a manter! Quero poder lutar sempre por aquilo em que acredito, até ao dia em que não tiver mais forças ou perceber que a luta já não depende de mim. Quero ser crescida, não me importo de já não ser pequena. Posso folgar às vezes, parar para respirar e ganhar energias, mas sou rápida, gosto de ser rápida, de reagir e de me superar. Há dias em que é difícil acreditar, mas a mente continua a ser pilar das acções e do coração.
Acima de tudo gosto de lutar por pessoas, quer no trabalho quer no dia-a-dia. Gosto de gostar das pessoas também pelo que diferem de mim. Custa. Nem sempre consigo. Perco a paciência e a atenção, desligo. Mas também gosto de conquistar, de ser reconhecida, de saber chegar. Tem sido cada vez mais difícil surpreender!
O entusiasmo é ocasional. A emoção esporádica. E talvez por isso tenham tanto valor. As certezas e convicções, essas sim, alegram, por caminhos tortos, às vezes.

E afinal engano-me tantas vezes, assumo noções distorcidas, dou como certo o errado, e como errado o talvez... sem antes viver, experimentar, não me deve ser permitido afirmar convictamente o que gosto e é melhor para mim.

Porque afinal têm sido uma surpresa, estes dias a observar, a aprender, a entusiasmar-me. Não sei até quando, mas mais uma lição já não deixo fugir.

E, na fidelidade que procuro para mim, há lugar para o incerto...

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