terça-feira, novembro 02, 2004

recordações...




“Nós bem tentamos ter uma vida responsável e lógica, mas não podemos dizer ao coração o que ele há-de sentir.
Às vezes, o nosso coração leva-nos a sítios onde nunca pensámos querer ir. E, às vezes, é a coisa mais doce e dócil que temos.
Às vezes, faz-nos sentir infelizes, zangados, excitados e confusos, tudo ao mesmo tempo… mas ao menos tenho o coração aberto. E sinto. E respiro!”


Felicity

8 comentários:

Anónimo disse...

A Ciência diz que a pele é o maior orgão do corpo humano. Não é, não! O coração às vezes parece maior! Às vezes parece que é até maior do que nós e quer sair para fora e dizer à lógica e à responsabilidade "venham comigo"!
Como dizia o poeta... Vinicius... "Quem já passou por esta vida e não viveu/ pode ser mais mas sabe menos do que eu/ porque a vida só se dá pra quem se deu/ prá quem amou, prá quem chorou, prá quem sofreu..." Não quer dizer que o qué é bom tem de doer!!! Acho que quer antes dizer "vai onde te leva o coração"! E é a ouvi-lo que damos valor à vida!...

João Miranda Santos disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
João Miranda Santos disse...

Vai onde te leva o coração, mas faz o que te manda a razão.
Sem dúvida que só o coração nos faz voar e sem ele não saía-mos do sítio, mas também sem dúvida que só a razão nos faz aterrar em segurança. E quanto mais alto é o voo maior é a queda e portanto não podemos desleixar nem o coração nem a razão.
O único problema é que o coração trabalha sozinho enquanto a razão.. dá-nos muito que fazer.
Mas dá tanto sentido, é tão verdadeiro comandar-mos o nosso voo, ou, como disse um grande homem "Impele a tua própria canoa".

karu disse...

:) Dicotomizamos sempre esta questão: fazer o que sentimos ou fazer o que pensamos. Não deveriam estas questões coincidir?... Bolas... *

Skysurfer disse...

visto ser o meu primeiro post neste blog deixo aqui uma das maiores dicotomias da nossa vida: apetecer e o querer...precisaremos assim tanto que o apetecer e o querer apontem no mesmo sentido?ou, será o facto de "Às vezes, faz-nos sentir infelizes, zangados, excitados e confusos, tudo ao mesmo tempo", que nos permite saborear a eterna chama do que é na realidade viver? :)

karu disse...

Realmente...

João Miranda Santos disse...

Não, não precisamos que o querer e o apetecer apontem no mesmo sentido, o que precisamos realmente é de saber o que queremos. Porque o querer é uma coisa muito concreta e estável e o apetecer é uma coisa muito vasta e inconstante, e por isso mesmo não podem coincidir sempre. Mas concordo plenamente que os sentimentos variáveis é que nos permitem saborear o que é realmente viver, permitem porque proporcionam uma oportunidade de afirmar-mos o que queremos. Viver não é negar os apetites, é filtrá-los mediante a nossa vontade para podermos dar o ansiado sentido à nossa existência.

karu disse...

Sinceramente acho que isso é demasiado racional... Uma vida apenas racional parece,m desprovida d sentimentos verdadeiros. E viver assim, p q?