O sitio onde eu trabalho tinha fama de ser “a
escola de Lisboa”...
Quando pude escolher o sítio onde iria formar-me e trabalhar
durante 6 anos ponderei vários factores: qualidade da formação, diferenciação,
carga horária… aquilo que procurava ser o melhor equilíbrio entre a qualidade
profissional e pessoal.
Mas ao que parece escola está a perder qualidades de ensino.
Não sei se é fruto dos tempos ou se são os tempos fruto das
pessoas...
Os senhores do topo da pirâmide têm como preocupação major a
contenção de custos.
Os senhores do 2º patamar viveram um tempo tão diferente do
nosso que as lentes que lhes puseram há 20 anos atrás desfocam a realidade de
hoje.
O patamar antes do meu
está demasiado centrado em preservar a sua zona de conforto, assente na
comodidade do 'meio da vida', que não quer ficar para trás, mas sem fazer qualquer esforço para ser motor de progresso.
Sobra a base da pirâmide. Entre a impotência do ser o elo mais fraco e a total dependência no aprender, sentimo-nos de mãos semi-atadas..
É frustrante perceber as qualidades humanas que de desperdiçam por interesses desajustados.
Sinto que a "minha escola" corre o risco de definhar e não sei bem se vou ser arrastada nisso ou remar contra a maré...
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