segunda-feira, março 08, 2010

precious...


O que fazemos do tempo faz dele precioso ou não.
O tempo agora sobra-me. Tenho tempo para tudo e (às vezes) a sensação de que não faço nada.
Velha lição de vida: "quanto mais se tem para fazer, mais se faz" ou "queres uma coisa bem feita, pede a alguém muito ocupado" (bem ocupado, diga-se...).
Mas é também uma aprendizagem o saber não ter compromissos/obrigações, o poder dizer-se continuamente que sim aos convites que vão surgindo. Sabe bem... posso! Posso (quase) sempre!
É uma estranheza mista, quero sentir-me útil e bem ocupada, mas quero ter tempo para continuar a aproveitar "a cultura da vida e os ares da natureza".
Talvez ajude quando sentir que o meu trabalho é um trabalho em prol de alguém que não só de mim mesma (sem desmérito na totalidade para as escassas aprendizagens do meu dia-a-dia).
É um desafio fazer-se render o tempo, rentabilizá-lo com o que não se palpa como essencial.
A procura de um novo equilíbrio. Acho que posso usar este tempo para reflectir no que quero do depois, mas por ora deixar viver em harmonia e tranquilidade, para rezar depois o futuro com suas prioridades e escolhas...

Falta só mesmo o sol, motor da minha fotossíntese... as minhas células precisam de energia!!!


1 comentário:

ser.so.ser disse...

Gostei do teu post devido ao tema que tem. Acho que o que falas que ter tempo para fazer tudo, dá quase a sensação de que não fazemos nada de importante, é uma sensação que normalmente surge. no entanto, é bastante errada. porque se pensarmos isso talvez seja um conceito da sociedade... Pessoas com sucesso são normalmente pessoas ocupadas, sempre de agenda cheia de ocupações e contactos. Mas parece-me que também são precisos tempos para como dizes "reflectir no que quero do depois", e no que realmente quero agora também. Porque por entre correrias e sem silêncio parece-me mais dificil encontrarmos este rumo.
Parabéns pelo blog ;)