sábado, março 22, 2025

Bem para além da Adolescência...

 

Vi de rajada.

Esta série transporta-nos para vários níveis, todos eles avassaladores pela dimensão humana que acarretam.

Não sei se a moda com que está a ser publicitada e aclamada significa o modo como toca a todos os que veem.

Eu tiro daqui, como já tirei do “Ainda estou aqui” e tirei do meu último ano, que a vida é tão mas tão aleatória. E que não há mesmo nada que possamos fazer quanto a isso, mesmo que tentemos fazer tudo certo.

Tomarmos consciência do mundo em que vivemos, os perigos que corremos, do que nos pode fazer melhores ou piores seres humanos, aproximar ou afastar dos outros, é fundamental.

Tomarmos consciência do nosso papel e dificuldades enquanto pais é óptimo e acho que até o vou fazendo bem e muito em conjunto com as amizades que cultivo.

Mas assim como não daria este título à série (que ultrapassa extensivamente essa temática), também não lhe atribuo exclusivas tónicas de parentalidade ou desta  'pandemia' que atravessamos, “o mau uso das redes”.  

Podemos aqui ter várias chamadas de atenção e pequenas lições, mas encaro este filme como um reminder do quão madrasta a vida pode ser e que há situações em que erguermo-nos nos parece (e é?) impossível. 

E no meu campo mais pessoal é um treino constante aceitar que ainda que invista as minhas energias em tudo o que me parece ser o mais “certo”, as minhas ações são uma infinidade do meu pequeno universo.

A luta entre a frustração e aceitação.

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