quarta-feira, abril 30, 2014

do 25 de Abril...


Nasci há quase 30 anos.
A minha avó contava que as tias da Barroca coziam pão para oferecerem às pessoas que passavam fome. A (Bis)Avó Luzinha oferecia comida às pessoas da aldeia para terem algo que comer.
Lembro-me de não haver estradas no concelho e de demorar 9 horas a chegar a Lisboa.
Lembro-me de construírem uma casa-de-banho para o Sebastião (Deus o tenha...).
Lembro-me do levantamento de necessidades da câmara. Interminável.
Registo as histórias infinitas de miséria, miséria.

Não vejo, mas sei que há quem passe fome, há quem tenha muitas dificuldades, há quem sofra de um modo que não consigo calcular.

Os tempos de crise são cíclicos. São 'targets' de evolução.
Se estamos em crise? Talvez.
Se evoluímos desde há 40 anos. Indubitavelmente.

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