Pecamos por acções, pensamentos, palavras e omissões. Diria que pecamos também por negligência. Se o pecado mortal é o que mata a nossa relação com Deus, há também "pecados" que matam a nossa relação com os outros. Nesse sentido, creio que, tal como com Deus, as relações se reconstroem com o arrependimento, que implica sentimento profundo de não voltar a "pecar" (diferente de remorso ou desculpa). Arrependermo-nos ultrapassa a tomada de consciência de que fizemos algo que poderíamos ter feito de outro modo. É o sentimento sincero de não querer repetir, de querer ser/fazer diferente.
"Posso perdoar, mas nunca esqueço". Não temos que esquecer, a memória faz de nós também aquilo que somos. Mas perdoar é também saber ser grandioso. Perdoar e amar em seguida torna-nos um pouco mais próximos do humano.
É uma aprendizagem, esta do arrependermo-nos. É outra grande aprendizagem, esta de sermos capazes de perdoar. A nós e aos outros. É, por fim, uma última aprendizagem, sabermos aceitar o perdão.
"Posso perdoar, mas nunca esqueço". Não temos que esquecer, a memória faz de nós também aquilo que somos. Mas perdoar é também saber ser grandioso. Perdoar e amar em seguida torna-nos um pouco mais próximos do humano.
É uma aprendizagem, esta do arrependermo-nos. É outra grande aprendizagem, esta de sermos capazes de perdoar. A nós e aos outros. É, por fim, uma última aprendizagem, sabermos aceitar o perdão.
1 comentário:
Gostei muito destas tuas ultimas reflexões... pensas a sério na vida e nas coisas importantes e isso é um alargar de horizontes, ser capaz de se questionar e ao mesmo tempo ser simples... Ficamos maior quando perdoamos, tal como ficamos maiores se somos perdoados. É um recuperar a nossa inocência e perceber que o mal não tem a última palavra,que somos sempre capazes do bem. Beijinho e obrigado!
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