Havia o saco do Mistério.
Onde cabe o infinito do que não compreendo da Fé.
Ensinou-me a vida que há também um saco sem fundo, "O saco da Injustiça"
A vida não é justa e ponto final.
E aceitar isso custa como o raio.
Entre a sorte ou o azar, as coincidências ou não, o livre arbítrio ou as escolhas, não há uma barómetro de justiça.
“Todo o porco tem o seu Natal”. Não! Alguns têm só uma morte tranquila mesmo.
E é o que é. Há quem sofra muito e que sofra pouco, há quem tenha uma vida incrível e quem viva sempre na desgraça, há os do meio...
(...)
No meu íntimo peço alguma justiça, mas não sei se tenho que pedir alguma coisa, a não ser respeito. E no fundo eu vejo a minha verdade e o mundo como eu o sinto e penso e não posso exigir o mesmo dos outros.
Agradecer a "minha" injustiça ser só isto mesmo e não uma doença, uma perda, uma catástrofe.
Seguimos.