terça-feira, dezembro 02, 2014
sábado, novembro 22, 2014
anjos na parede...
O mar.
O calor.
O céu em tons de roxo.
A zebra da savana africana.
Em breve na nossa parede.
Há mais aqui: http://andreianjos.blogspot.pt/
sexta-feira, novembro 07, 2014
quinta-feira, novembro 06, 2014
idiossincrasias...
Todos temos as nossas idiossincrasias.
Uns mais que outros.
Mais nuns lugares que noutros.
Ali era a savana.
Aqui é a verdadeira selva.
domingo, julho 27, 2014
sábado, julho 26, 2014
plágio...
«Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes, ler mais. Sair mais. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Quero ser feliz, quero sossego. Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais. Quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero ousar mais. Experimentar mais. Quero menos ‘mas’. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.»
FP(?)
sábado, julho 19, 2014
feijoeiro...
A capacidade de surpreender e de nos deixarmos surpreender.
A minha avó diz que "o mundo está perdido". Há quem contrarie esta tendência.
Dias bonitos. De pessoas bonitas.
Dias que fazem muito sentido.
E que vão ficar na história.
Vocês também.
quarta-feira, julho 02, 2014
sábado, maio 24, 2014
"eu não sei dizer"...
O silencio, deixa-me ileso
E que importancia tem?
Se assim, tu ves em mim
Alguem melhor que alguem
Sei que minto, pois o que sinto
Nao é diferente de ti
Nao cedo, este segredo
E fragil e é meu
E que importancia tem?
Se assim, tu ves em mim
Alguem melhor que alguem
Sei que minto, pois o que sinto
Nao é diferente de ti
Nao cedo, este segredo
E fragil e é meu
Eu nao sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
Quem te disse, coisas tristes
Nao era igual a mim
Sim, eu sei, que choro
Mas eu posso, querer diferente pra ti
Nao era igual a mim
Sim, eu sei, que choro
Mas eu posso, querer diferente pra ti
Eu nao sei...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
E nao me perguntes nada
Eu nao sei dizer...
Tanto, sobre tanta coisa
Que as vezes tenho medo
De dizer aquelas coisas
Que fazem chorar
E nao me perguntes nada
Eu nao sei dizer...
domingo, maio 11, 2014
das pequenas coisas...
Uma semana em minha casa e já têm pétalas a morrer..
Não me dou com plantas.
Digo que não gosto de flores. Mas talvez as flores não gostem de mim. Porque não as mimo.
Vou tentar esforçar-me com esta planta.
Como exercício de me esforçar com o que menos empatizo.
quarta-feira, abril 30, 2014
do 25 de Abril...
Nasci há quase 30 anos.
A minha avó contava que as tias da Barroca coziam pão para oferecerem às pessoas que passavam fome. A (Bis)Avó Luzinha oferecia comida às pessoas da aldeia para terem algo que comer.
Lembro-me de não haver estradas no concelho e de demorar 9 horas a chegar a Lisboa.
Lembro-me de construírem uma casa-de-banho para o Sebastião (Deus o tenha...).
Lembro-me do levantamento de necessidades da câmara. Interminável.
Registo as histórias infinitas de miséria, miséria.
Não vejo, mas sei que há quem passe fome, há quem tenha muitas dificuldades, há quem sofra de um modo que não consigo calcular.
Os tempos de crise são cíclicos. São 'targets' de evolução.
Se estamos em crise? Talvez.
Se evoluímos desde há 40 anos. Indubitavelmente.
segunda-feira, abril 28, 2014
me, myself and I...
As primeiras All Star's fascinaram-se com as cidades europeias.
Estas escaparam a terras exóticas para se gastarem em calçada portuguesa e terra da nossa terra.
Depois destas outras virão, para contar outras histórias.
Sempre em tons de roxo.
segunda-feira, abril 07, 2014
"o sentido da vida"...
Nunca tinha ouvido falar deste senhor.
Com a morte dele fui pesquisar o porquê do mediatismo.
Nesta pequena pesquisa tropecei também aqui...
"Imagine life as a game in which you are juggling some five balls in the air. They are Work, Family, Health, Friends and Spirit, and you're keeping all of these in the air.
You will soon understand that work is a rubber ball. If you drop it, it will bounce back. But the four others – Family, Health, Friends and Spirit – are made of glass. If you drop one of these, it will be scuffed, nicked, damaged, even shattered. And it will never be the same.
Work efficiently during office hours and leave on time. Give proper time to your family and friends, and take a decent rest.
Value has a value only if its value is valued"
Bryan Dyson's 30-Second Speech
domingo, abril 06, 2014
segunda-feira, março 24, 2014
fa-mí-li-a..
O meu tio que vive no Brasil há 25 anos disse-me que o problema do Brasil (referindo-se às inúmeras dificuldades sócio-económicas) é a ausência da família como a instituição basilar da sociedade.
Não há famílias, não há valores, não há educação, não há hierarquia, não há respeito pelo outro (nomeadamente pelo mais velho) nem pela vida...
Há 30 anos atrás a sociedade maldizia e censurava os que coabitavam sem casar, as mães solteiras, os divorciados, os homossexuais, os que se afirmassem agnósticos ou ateus, todos os que de algum modo se "desviassem do conceito de família cristã".
Hoje estranhos são os que se casam, mais ainda aqueles que se comprometem com uma só pessoa para toda a vida, "ninguém estranha" as mães e os pais solteiros, os divorciados e "os meus, teus e nossos" são uma constante, os homossexuais são "quase uma moda", os que se afirmam cristãos/católicos são vistos como sendo "conservadores" .
O conceito de família mudou ...
fa·mí·li·a
(latim familia, -ae, os escravos e servidores que vivem sob o mesmo
substantivo feminino
1. Conjunto de todos os parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que moram com ela.
2. Conjunto formado pelos pais e pelos filhos.
3. Conjunto formado por duas pessoas ligadas pelo casamento e pelos seus eventuais descendentes.
4. Conjunto de pessoas que têm um ancestral comum.
5. Conjunto de pessoas que vivem na mesma casa.
Quanto a mim, vou constituir família... :)
quarta-feira, março 19, 2014
(in)evolução...
"Grey's Anatomy"...
Não presencio. E afirmo que não deve haver lá no sítio onde eu trabalho..
Mas na verdade talvez seja a minha desatenção ou simplesmente por não ser o mundo com que me identifico, que me faz não ver.
Incomoda-me a leviandade com que se assume a infidelidade.
Ou a pouca convicção com que se tenta escondê-la.
Deixa-me desconfortável o comportamento estereotipado das classes.
E envergonho-me do que não compadrio sequer.
No fim de contas não consigo olhar as pessoas da mesma maneira.
Ficam na secção da "porreirice", onde cabem os vulgares.
quarta-feira, março 12, 2014
terça-feira, março 11, 2014
segunda-feira, março 10, 2014
ad continuum...
Gosto de estudar. Gosto de aprender e assimilar conhecimento.
Gosto de chegar ao hospital e pôr em prática o que leio.
Gosto de discutir e de ser confrontada a saber mais.
Ando à volta dos livros... e gosto.
domingo, março 09, 2014
sábado, março 08, 2014
Pessoa, o grande...
VI
Pensar em
Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus
quis que o não conhecêssemos,
Por isso se
nos não mostrou...
Sejamos
simples e calmos,
Como os
regatos e as árvores,
E Deus
amar-nos-á fazendo de nós
Belos como
as árvores e os regatos,
E dar-nos-á
verdor na sua primavera,
E um rio
aonde ir ter quando acabemos!..
Hoje celebra-se o centenário de "O Guardador de Rebanhos".
Faz hoje 100 anos que Pessoa se sentou e escreveu. Nasceu Alberto Caiero. Nasceram os heterónimos.
sexta-feira, março 07, 2014
quarta-feira, fevereiro 19, 2014
sábado, fevereiro 08, 2014
quinta-feira, fevereiro 06, 2014
resiliência parte...
Em 2010...
... conversávamos acerca do que queríamos fazer quando fossemos grandes.
Tu dizias que não poderias escolher uma especialidade como cirurgia porque tinhas medo de não ser suficientemente bom e dedicado. Nós tínhamos vidas muito cheias de coisas boas ("distrações") que não médicas. E tu dizias-me que não conseguirias não manter essas coisas boas.
Eu, sempre muito crescida e segura de mim, dizia que não, que era possível ter a dedicação necessária, que era altura de apostar nisto e que, ainda que não fosse uma cirurgiã top poderia ser boa e dedicada o bastante...
Em 2014
... tenho-me lembrado vezes e vezes da nossa conversa.
Em conversa com o Pe P. dizia-lhe que tinha decido em consciência (e oração) não ter "distrações" durante este período da minha vida. Porque assim poderia dedicar-me apenas e somente à minha formação (e vida pessoal, naturalmente). Mas na verdade não sei se isso faz grande diferença...
Às vezes temos que dar ouvidos aos filhos.
As distracções não vêm (só) de fora...
Vem tudo dar aqui...
quarta-feira, fevereiro 05, 2014
des(ilusões)...
O sitio onde eu trabalho tinha fama de ser “a
escola de Lisboa”...
Quando pude escolher o sítio onde iria formar-me e trabalhar
durante 6 anos ponderei vários factores: qualidade da formação, diferenciação,
carga horária… aquilo que procurava ser o melhor equilíbrio entre a qualidade
profissional e pessoal.
Mas ao que parece escola está a perder qualidades de ensino.
Não sei se é fruto dos tempos ou se são os tempos fruto das
pessoas...
Os senhores do topo da pirâmide têm como preocupação major a
contenção de custos.
Os senhores do 2º patamar viveram um tempo tão diferente do
nosso que as lentes que lhes puseram há 20 anos atrás desfocam a realidade de
hoje.
O patamar antes do meu
está demasiado centrado em preservar a sua zona de conforto, assente na
comodidade do 'meio da vida', que não quer ficar para trás, mas sem fazer qualquer esforço para ser motor de progresso.
Sobra a base da pirâmide. Entre a impotência do ser o elo mais fraco e a total dependência no aprender, sentimo-nos de mãos semi-atadas..
É frustrante perceber as qualidades humanas que de desperdiçam por interesses desajustados.
Sinto que a "minha escola" corre o risco de definhar e não sei bem se vou ser arrastada nisso ou remar contra a maré...
segunda-feira, fevereiro 03, 2014
reCiclar...
Naquele sábado de aleluia, A M.C. disse em palavras aquilo que me atormentava a alma.
E o que saiu foi assim parecido:
" Não tenho nenhum dom. Não sou especialmente boa em nada. Não me destaco.. (etc). Mas descobri que sou equilibrada. Faço bem um pouco de várias coisas. Não sobressaio muito na faculdade, não sobressaio em nenhum instrumento musical, não sou a melhor em propriamente nada, mas sou boa em várias áreas. E tenho que aproveitar isso como um dom também. O meu dom não é ser brilhante em nada, mas ser equilibrada em várias coisas."
Escolhi Medicina porque isto me ajudou a clarificar-me.
Já naquela altura tinha medo e não ser uma óptima médica, de excelência! (como se pudesse só ser boa farmacêutica). Tomei consciência que não tinha perfil para ser uma excelente investigadora nem uma médica de excelência, mas que podia ser boa farmacêutica ou boa médica, desde que conseguisse ser também boa filha, boa irmã, boa nadadora, boa cidadã, boa amiga, boa madrinha, boa a cantar...
Não sei se foi um contentar-me em ser boa em vez de óptima, mas sei que essa resolução me deu paz.
Reencontrei a M.C. por "ironia" (?) da vida num contexto bem mais próximo do que se adivinhava.
E reencontro novamente esta inquietação.
Já não sei se consigo ser boa nisto tudo. Se o equilíbrio é possível com vantagem para todas as partes, sem perdas...
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