sexta-feira, junho 26, 2009

mundo...

"Guiné-Bissau: Principais candidatos às presidenciais efectuam comícios finais em Bissau

Guiné-Bissau prepara as eleições presidenciais antecipadas de domingo, dia 28 de Junho. Num clima de tensão, os principais candidatos (Malam Bacai Sanhá do PAIGC, Kumba Ialá do PRS e Henrique Rosa que é independente) fazem os últimos comícios da campanha que, esperam, conduza a uma situação de estabilidade e de paz. O enviado especial da Antena 1, Paulo Nuno Vicente retrata o ambiente que se assiste nas principais campanhas dos candidatos mais apontados como fortes."

RTP
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terça-feira, junho 23, 2009

sorrir...

Gosto muuiitoo...





e gosto também...





Num só dia e em tão boa companhia ;)


segunda-feira, junho 22, 2009

maturação...

...





Pediram-me para "dar uma entrevista". Para falar dos meus projectos ao longo do curso e da minha tese de mestrado. Não gosto de entrevistas nem de exposições públicas. Gosto do anonimato. Gosto muito do anonimato perante os que não conheço. Por outro lado, gosto de ser reconhecida pelos próximos, pelos que me dizem respeito. Acho que todos gostamos de ser reconhecidos pelas pessoas de quem gostamos.

Mas, mais do que isso, está em causa o que é normalmente evidenciado e enaltecido por outros. "É fantástico ir para África e abdicar das férias de Verão para ajudar outros", "Admiro a tua capacidade de ir assim lá para fora", "É de grande humanidade e solidariedade" ou então, relativamente ao meu bom resultado na tese: "É extraordinário! É de louvar".
Ora... "balelas"! Digo eu!!


Extraordinário é eu ter tido boas experiências, ter conhecido pessoas de quem gosto muito, com quem aprendi muito e continuo a aprender, pessoas que me ajudam a ser uma pessoa melhor, que me fazem feliz.
Fantástico é eu ter conhecido outras realidades, dificuldades na vida dos outros que me fazem agradecer a minha.
De louvar é a oportunidade que eu tive de poder fazer uma tese diferente do comum, de aprender com ela, de poder escrever sobre uma coisa que gosto e é importante para mim.


O humanismo e a solidariedade fazem-se aqui e vêem-se por cá, nas coisas simples e concretas. Umas semanas no ano a ser voluntário não custam nada... até nos realizam.
Até porque há muito 'boa gente' que integra projectos solidários e consegue bons resultados e isso não se traduz linearmente no que a pessoa é enquanto pessoa.

Irrita-me o culto da imagem, embora perceba, às vezes, enquanto "mal necessário" para a motivação de outros. Mas o que há de grande nas pessoas não se mostra em meia dúzia de linhas e imagens.
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sexta-feira, junho 12, 2009

dualidades...


Comentei há dias e daqui ocorreu-me.

pessoas BOAS e há BOAS pessoas.

As
boas pessoas são aquelas que não fazem ou desejam mal aos outros, não premeditadamente, que se regem por bons princípios, são as "pessoas de bem" (tirando o sentido queque à coisa). Diria, talvez, uma atitude de bem passiva.

As pessoas BOAS são as que procuram, sempre e na sua essência, o bem dos outros. São mais do que pessoas de bem, são pessoas que agem e vivem para fazer o bem, por vezes em atitudes de altruísmo, "saem de si", sacrificam-se, pelo bem de alguém... uma atitude activa, portanto.

Às vezes, não "basta" ser boa pessoa, é preciso ser uma pessoa boa. Quando queremos construir a felicidade de outros precisamos de agir como pessoas boas, se queremos apenas partilhar da felicidade de outrem, basta então ser boa pessoa.


E como tal, as
más pessoas não existem (?)...

"favores" em cadeia...


Há uns anos atrás arrisquei procurar mais, procurar para além do material, questionei-me, propus-me a descobrir... Presunção naquela altura de que tinha crescido imenso, tinha descoberto "uma certa pólvora", em relação a mim, à vida. Rapidamente percebi que não.

No ano seguinte, num telefonema circunstancial e supostamente "descartável", disse que sim a uma espécie de desafio... foi um sim que não deve ter vindo de mim, pelo menos do consciente, porque significou uma mudança brusca de planos. Foi não premeditado e acho que acabou por traçar um rumo diferente para os meus anos seguintes e, arrisco-me a dizer, para a minha vida. Tudo por um SIM..


Fui além-mares porque queria "fazer bem", acho que a mim, aos próximos, e aos que não eram sequer conhecidos. Um misto de tudo, num novelo de relações, que na sua heterogeneidade, se enrolaram cada vez mais, e daí resultaram frutos bem honrosos.

Fui além-terra, com o carimbo do meu eu, traçado pelas vivências anteriores. Apertei as linhas com quem comigo partilhou a terra de cá. A inquietação, essa, não desapareceu mais... a descoberta foi ainda maior, de quem sai do "pico da santidade" para um outro tipo de humanismo, o do dia-a-dia, o ser-se simples e simplesmente bom.

Numa metamorfose constante, não de valores ou origens, mas do estar, de atitudes, veio alguma serenidade, calmia, foi-se a era da euforia, da ânsia desmedida de uma série de coisas não mais essenciais. A introspecção, a tal que faz crescer e amadurecer. Pensar e repensar. Que seja assim até ao fim dos meus dias. Avanços e recuos. Na procura do ser melhor. Vieram objectivos no campo da responsabilidade "laboral", o querer aprender, talvez recuperar o tempo perdido. Pessoas chave que foram motivação, porque afinal todos vamos tendo pequenas ou grandes missões nas vidas de outros. Certezas, convicções.

Outros desafios. Outras tentativas. Da mesma paixão, do mesmo solo. Num outro estilo, desta programado, pensado. Experiência de vida, aprendizagem sempre, ainda que menor produção. Não deveria ser o contrário?
O mundo dos adultos corrompido e difícil. É uma necessidade aprender a lutar contra ele, a marcar a diferença. Certezas do voltar no meio da incerteza do como.

E num juntar do tudo e do todo, a partida mais recente, num somatório do que faço, do que me apaixona, o tal além-mar, além-terra, a descoberta, a integração da ciência com o humanismo e a humanidade, o falar fulgurantemente do que me inquieta, nas duas vertentes que se fundem.

É como se a vida fosse sendo vivida em catapulta...