sábado, abril 25, 2009

marcos...

Depois do 2º lugar no Cortejo dos Grelados...


O primeiro lugar na Récita das Faculdades!

PS: Com o orgulho de reavivarmos e honrarmos a tradição!

domingo, abril 19, 2009

assim...

já me parece bem!

sábado, abril 18, 2009

às vezes...


não parece...

sexta-feira, abril 17, 2009

duplo sentido...


Está frio do lado de fora...

quinta-feira, abril 16, 2009

em dias de chuva...



Como a maior parte dos mortais do mundo ocidental, sigo alguns blogs.
Já há uns dias que não fazia a ronda e deparei-me, num dos blogs de pessoas que não conheço, com uma onda de mudança, de optimismo e felicidade interior.
Fiquei com um misto de sensações entre: alegria porque a pessoa em causa, finalmente, se mostra feliz; esperança, por perceber que pode demorar, mas é possível voltar a sentir plenamente aquela sensação; "inveja", porque eu continuo à espera; inquietação, que me move entre a esperança, a alegria, o desânimo, a paciência ...


Transportou-me para outras reflexões, acho que recorrentes, talvez mais do mesmo.



É importante saber esperar sem desesperar. É importante mantermo-nos alegres e perseverantes. Procurar estar e agir no sentido do bem, para nós e para os outros. E inquietarmo-nos e desinquietarmo-nos, porque a agitação interior faz-nos reagir. "O medo faz-nos perder a consciência", mas faz-nos também ganhar coragem para arriscar e para nos transcendermos.


Tenho-me apercebido estes dias que a vida pode ser, e é, extraordinária, mas os dias não são todos extraordinários, nem as semanas, nem os meses. E tenho a sensação que quanto mais se cresce mais duras são as opções que a vida nos impõe e isso requer maiores níveis de atenção, para que as consequências/frutos das escolhas que fazemos sejam o melhor possível, dentro do que é possível. Tenho tido a sensação de que a vida não é, nem se avizinha, de facto, fácil e doce. O que não faz dela (de todo) má, apenas exigente, às vezes de mais.



Por outro lado a vida é feita por nós. O acaso tem um peso
minor. Mas o papel do outro, se por vezes nos liberta, outras vezes limita-nos. "A minha liberdade acaba quando começa a liberdade do outro". Continuo a ter alguma dificuldade em perceber e interpretar esta frase. Mas tem o seu 'Q' grande de verdade. E o "agir como se tudo dependesse de mim" é uma falsa verdade, porque muito pouco depende de mim, a partir do momento em que vivo em sociedade e interajo.


Haja optimismo! Regressem os dias de sol!


segunda-feira, abril 13, 2009

Aleluia!Aleluia!



Sábado de Aleluia!

1 - O Forno 'da minha aldeia', onde nasci e vivi na infância, era todo em pedra. Com o tempo foi sendo modernizado e agora tem tecto de cimento e 2 janelas com telhas de vidro, para deixar entrar a luz. Tem capacidade para cerca de 25 pães.
Desta vez, cozeu 22 pães, 65 fálgaros e uma bola de carne.
O meu dia começou cedo (para férias), mas o pão já estava amassado! Ainda assisti ao amassar dos fálgaros e ajudei em tudo o que a minha avó pediu e permitiu.


2 - Lembro-me daquela cozinha no andar de baixo e dos jantares em família. Éramos muitos, mas sentávamo-nos todos à mesa, uma mesa comprida. Desta vez tivemos que usar o balcão do "mini-bar", uma mesa extra e, ainda, revezarmo-nos na mesa principal, para jantarmos todos. Um dos meus tios mais velhos foi buscar a guitarra portuguesa e começou a tocar (um pouco desafinada) e as minhas tias e primas começaram a cantar, de copo na mão e xaile às costas. Em tom muito desafinado e várias mudanças de tons em cada verso. Cantei também, acho que desafinei como todos.


3 - A minha avó tem 76 anos. Queria ter a força dos braços nas pernas e conduz um tractor vermelho com mais de 30 anos. Faz duas fornadas num sábado e dá metade do que coze.


Recordar (no duplo sentido de quem lembra e traz ao coração).
Numa das vezes que fiz o caminho de casa da avó ao forno da aldeia, lembrei-me de uma frase que ouvi no último filme que citei: "Lembra-te das tuas origens..." "Mantém-te íntegra, lembra-te quem és e de onde vens."


terça-feira, abril 07, 2009

recomendo...

Persepolis

Do filme:

1 -
O direito à i
gualdade. A igualdade no que refere ao ser humano, que nasce desigual e vive desigual, consoante a parte do mundo em que está inserido.
Fui ver o filme com a expectativa do mesmo retratar o papel da mulher num contexto islâmico, num contexto de guerra. E por, isso, antes de ir para lá, permiti-me pensar que não consigo, de todo, compreender esta "eterna guerra de sexos" e muito menos a sua origem. O que devia ser complementaridade, crescimento, aprendizagem, é, (arrisco-me a dizer) na maior parte do mundo, desigualdade e injustiça. E não consigo compreender de onde vem, o que motivou a "supremacia" do masculino e a "minimização" do feminino. O direito à igualdade incorpora o direito à diferença, à heterogeneidade, à cumplicidade. Pelo menos assim deveria ser.

Paralelamente a isto está a eterna questão das diferenças culturais (serão?), civilizações, fundamentalismos, união, liberdade (ou falta dela), medo, repressão, emigração, sobrevivência, e o factor 'acaso', que define os direitos e os não direitos com que nasce uma pessoa, e todas as consequências inerentes ao mesmo
(que, quanto a mim, foi o ponto central do filme).

2 -
Somos pequenos e limitados. Eu sou. Descobri ontem que data de 1978 (só e somente 31 anos) a dita "revolução" iraniana que traduz lindamente a expressão: "andar de cavalo para burro". E senti-me miserável porque não posso dizer que "sei tão pouco", quando não sei nada! História, culturas, política, guerras, estados sociais... o mundo, o nosso mundo, este em que eu vivo, e nós vivemos, e em que fui abençoada ao ter nascido em terras lusas, e isso me deveria dar mais deveres que direitos (como ouvi uma vez do Dr. Fernando Nobre)... E o meu (nosso) papel de cidadã(os) começa na informação e actualização. A tomada de consciência e o conhecimento são o primeiro passo.



dizem-me...



(...) o meu 'barómetro' diz-me que ando demasiado 'em baixo'...





segunda-feira, abril 06, 2009

sugestões...


No cinema













Gran Torino
- Uma lição de vida...



Na TV














NÓS
- Domingo +/- 10h

















Câmara Clara
- Domingo +/22h30


















Conta-me como foi
- Domingo +/ 21h20


domingo, abril 05, 2009

frutos da Guiné...

Ouvi, por acaso, na Rádio África, no programa "Escrever na água".
Fiquei curiosa. Fica a dica, um livro de poesia da Guiné Bissau...


"Guiné Sabura Que Dói"


"Tony Tcheka, de 56 anos, é um dos poetas que participa da primeira publicação de poesia na Guiné-Bissau, em 1976, em uma antologia intitulada “Mantenhas para quem luta”. Junto com mais 12 poetas, chamados por Mário Pinto de Andrade de “meninos da hora de Pindjiguiti”, faz naquele momento uma poesia engajada, ligada à independência da Guiné-Bissau em 1975. Foi um dos fundadores da UNAE - União dos Escritores da Guiné-Bissau, também é jornalista e agitador cultural."


Um pouco mais aqui e aqui.
(Se alguém souber onde posso encontrar o livro, agradeço a informação)

sábado, abril 04, 2009

no abstracto...



















Dizia uma pessoa amiga, há dias, qualquer coisa como: "Não se pede amor". Ao que eu diria que o amor, de facto, não se pede, muito menos se pedincha.


Numa visão mais abrangente pode-se falar de amor, tal como de amizade e de afectos. Sejam sentimentos ou gestos, manifestando-se de variadas formas, são gratuitos e, na sua essência, desinteressados.

Estudos recentes dizem que são fruto de mecanismos cerebrais, explicáveis portanto, contrariando a velha teoria do que não se explica, o universo da alma e do coração.


Em qualquer caso, a amizade dá-se ou retribui-se, o amor faz-se sentir e os afectos são talvez a manifestação visível e palpável deste "universo". Não se pedem. Porque quando se chega ao ponto de "pedir", de formas explícitas ou implícitas, conscientes ou inconscientes, entra-se no campo da exigência desmedida, da insistência desmesurada, em que o outro se sente ameaçado, sente a sua liberdade posta em causa. Entra-se no campo da insegurança e desconfiança, numa ruptura inconsciente que motiva, de parte a parte, a gestos e atitudes que nada têm a ver como amor e/ou amizade.

E, por razões objectivas ou por "razões que a própria razão desconhece", as dissonâncias no ser e no estar acontecem. E, a certa altura, vive-se uma situação unidireccional, em que apenas um dos lados procura e se dá. O difícil é perceber quando se atinge o tal ponto 'sem retribuição', o ponto em que é quase 'inevitável' pedir.

E é preciso estar atento para se saber quando a motivação é virada para fora ou para dentro. Quando não 'insistir' é a melhor forma de fazer bem ao outro e a si mesmo.
E pensar que, no universo, "nada de perde, tudo se transforma".



sexta-feira, abril 03, 2009

há dias...